Foram julgados nesta primeira etapa: Marcus Vinícius Sousa da Costa, Filho, Wellington Veras Chagas, Ideraldo Amâncio e Antônio José de Abreu Vidal. Os três primeiros foram encaminhados a presídio militar, enquanto o último teve nome encaminhado para a lista vermelha da Interpol. A sentença começou a ser cumprida a partir deste domingo (25), e os condenados podem entrar com recurso.
O julgamento, o maior da história do Estado com mais de 60 horas de processo, foi realizado no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, desde a terça-feira (20). As penas foram estipuladas pelo Colegiado de juízes após decisão tomada pelo júri na madrugada deste domingo (25). Com a sentença, os quatro réus perderam o cargo de policial militar e tiveram negado o direito de responder pelas penas em liberdade. Para os quatro agentes condenados, a prisão é provisória com audiência de custódia a ser agendada.
 |
Foto: Samuel Setubal/O POVO |
Ao todo, 11 pessoas foram assassinadas por policiais militares entre a noite do dia 11 de novembro e a madrugada do dia 12 de novembro de 2015. De acordo com o Ministério Público do Ceará, os crimes foram motivados por vingança pela morte do soldado Valtemberg Chaves Serpa, assassinado horas antes ao proteger a mulher em uma tentativa de assalto, no Bairro Lagoa Redonda.
O primeiro júri estreou a série de julgamentos do caso que reúne, ao todo, 30 réus. Outros 16 acusados estão previstos para irem a julgamento em duas outras sessões: a segunda etapa será no dia 29 de agosto e a terceira está marcada para 12 de setembro. Serão oito réus para cada uma das etapas.
De acordo com a Justiça cearense, enquanto o restante dos acusados se tornarem aptos a irem a julgamento, novas datas serão designadas para que o corpo de jurados decida se eles são culpados ou inocentes pelos crimes.
G1