Fim de programa de qualificação entre Prefeitura e Instituto gera apreensão para mais de 100 bolsistas em Hidrolândia

139 bolsistas atuantes no município de Hidrolândia estão apreensivos em relação a manutenção de suas bolsas/benefícios, com o fim do contrato entre a Prefeitura Municipal e o Instituto Nacional de Gestão, Educação, Tecnologia e Inovação (INGETI). Na noite de ontem (11/09), um grupo de pessoas se organizou durante a sessão da Câmara Municipal para protestar sobre o fim das atividades do "Programa de Qualificação", previsto para ocorrer nas próximas semanas.

O contrato com a referida organização era para a concessão de bolsas-auxílios aos cidadãos nas áreas de educação, saúde, assistência social, empreendedorismo, agricultura, gestão da rede pública municipal, mediante execução de programas de formação continuada. Com a interrupção dos trabalhos, pode comprometer inclusive o funcionamento em algumas repartições essenciais.

Em meio ao período de instabilidade política vivenciado desde dezembro passado na cidade, o INGETI oficializou para rescindir o contrato, pelo fato de alguns bolsistas não estariam cumprindo as regras de qualificação. Iris Martins, ao retornar ao cargo de prefeita, ainda buscou reverter a medida adotada pela administração interina, que manifestou interesse de não permanecer com o vínculo, porém não obteve êxito.

Durante a sessão, os ânimos ficaram bastante exaltados. Manifestantes seguravam cartazes, em meio a vaias e palavras de ordem, principalmente durante o discurso do vereador de oposição Iranildo Teles. Em 2021, o parlamentar fez uma representação junto ao Ministério Público, questionando a legalidade destas contratações com o instituto, tendo o Executivo apresentado os devidos esclarecimentos. Na saída do prédio, foi necessário ele sair escoltado com ajuda de outras pessoas, para evitar um bate-boca.

 

 

 

 

 

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Parte destes bolsistas (52), da área da educação, deverão ser realocados em um novo projeto que foi aprovado na semana passada na Casa, para que exerçam suas funções nas escolas municipais, através das unidades executoras.

Os demais, porém, conforme a vereadora Janne Magalhães, não serão prejudicados e que a Prefeitura está buscando uma solução urgente, para não os deixar desassistidos. “Estamos lutando incansavelmente para que este problema seja resolvido legalmente, procurando uma solução junto ao Ministério do Trabalho para que seus direitos sejam garantidos”, afirmou.