O comércio brasileiro está otimista para a Black Friday desta sexta-feira (24), com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevendo um faturamento recorde de R$ 4,64 bilhões, representando um aumento de 4,3% em relação a 2022 e marcando o maior volume de vendas desde a introdução da Black Friday no Brasil em 2010.
A CNC destaca que os setores estratégicos de eletroeletrônicos, utilidades domésticas, móveis e eletrodomésticos liderarão a movimentação financeira, respondendo por quase metade (48%) do montante total estimado, enquanto hiper e supermercados, além de vestuário, calçados e acessórios também se destacam.
Fatores econômicos positivos, como a desaceleração da inflação, a valorização do real em relação ao dólar e os cortes nas taxas de juros pelo Banco Central, impulsionam as vendas, especialmente de bens duráveis como geladeiras, televisões e celulares.
A pesquisa revela ainda que, apesar da alta demanda por aparelhos de ar condicionado devido à onda de calor, apenas esse e os videogames apresentam aumento de preço, enquanto produtos como smartwatches, notebooks, fones de ouvido e caixas de som registram os maiores descontos médios.
Desde 2017, a Black Friday no Brasil mantém um crescimento consistente, tornando-se a quinta data mais relevante para o comércio nacional, impulsionada pelo comércio online e pela facilidade de comparação de preços pela internet.