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Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil defende regulação das redes sociais após morte de jovem vítima de fake news

Vítima foi alvo de fake news quando circularam prints falsos de uma suposta conversa com o humorista Whindersson Nunes

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24/12/2023 às 09h01
Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil defende regulação das redes sociais após morte de jovem vítima de fake news
Foto: Reprodução

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, pronunciou-se sobre a trágica morte de Jéssica Canedo, jovem que faleceu após ser alvo de fake news disseminadas por páginas de fofoca.

Em sua conta no antigo Twitter (X), o representante instou à regulamentação das plataformas digitais, acusando as empresas de "irresponsabilidade".

Este caso, o segundo que o ministro teve conhecimento envolvendo jovens em redes sociais, foi descrito por ele como uma "tragédia". Em sua publicação, destacou a irresponsabilidade das empresas que gerenciam as redes sociais diante de conteúdos disseminados por "irresponsáveis e mesmo criminosos", alguns ligados à política institucional.

"Por isso, volto ao ponto: a regulação das redes sociais torna-se um imperativo civilizatório, sem o qual não há falar-se em democracia ou mesmo em dignidade. O resto é aposta no caos, na morte e na monetização do sofrimento", enfatizou o ministro.

Jéssica Canedo foi alvo de fake news quando circularam prints falsos de uma suposta conversa com o humorista Whindersson Nunes, indicando um relacionamento fictício entre eles. Ambos negaram as informações, mas as postagens continuaram sendo divulgadas.

A estudante chegou a publicar em seu perfil no Instagram uma mensagem denunciando "ataques" e solicitando a remoção das postagens que disseminavam a fake news na época. Após a trágica morte de Jéssica, Whindersson Nunes emitiu um comunicado expressando profunda tristeza, comparando a dor ao momento em que perdeu seu filho e desejando que ninguém passe pela angústia de enterrar um ente querido. O comunicado foi enviado por sua produtora ao portal G1.