O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou mudanças na denominação de áreas urbanas no Censo, substituindo "aglomerados subnormais" por "favelas e comunidades urbanas". O termo "favela" retorna, histórico desde 1950, e "comunidades urbanas" é incorporado. Não houve alterações nos critérios de identificação e mapeamento.
O resultado do Censo 2022, previsto para o segundo semestre, seguirá os novos critérios adotados após consulta a diversos setores sociais. A decisão visa refletir os direitos constitucionais fundamentais à cidade da população.
Segundo projeções da ONU-Habitat, conforme publicado pelo Metrópoles, aproximadamente um bilhão de pessoas residem em favelas e assentamentos informais globalmente, com essa cifra podendo ser subestimada devido a desafios na coleta de dados e dinâmicas de formação e dispersão dessas áreas.
A ONU-Habitat estima que, em 2021, cerca de 56% da população mundial vivia em áreas urbanas, com a previsão de aumento para 68% até 2050.