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IBGE volta a utilizar o termo "favelas" no Censo em resposta a demandas

Não houve alterações nos critérios de identificação e mapeamento.

Raflézia Sousa
Por: Raflézia Sousa
23/01/2024 às 17h19
IBGE volta a utilizar o termo
ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou mudanças na denominação de áreas urbanas no Censo, substituindo "aglomerados subnormais" por "favelas e comunidades urbanas". O termo "favela" retorna, histórico desde 1950, e "comunidades urbanas" é incorporado. Não houve alterações nos critérios de identificação e mapeamento.

O resultado do Censo 2022, previsto para o segundo semestre, seguirá os novos critérios adotados após consulta a diversos setores sociais. A decisão visa refletir os direitos constitucionais fundamentais à cidade da população.

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Segundo projeções da ONU-Habitat, conforme publicado pelo Metrópoles, aproximadamente um bilhão de pessoas residem em favelas e assentamentos informais globalmente, com essa cifra podendo ser subestimada devido a desafios na coleta de dados e dinâmicas de formação e dispersão dessas áreas.

A ONU-Habitat estima que, em 2021, cerca de 56% da população mundial vivia em áreas urbanas, com a previsão de aumento para 68% até 2050.