Neste 26 de maio de 2024, a mais antiga escola de Santa Quitéria em atividade chega aos longevos 80 anos. Ao longo de oito décadas, o Júlia Catunda vem contribuindo com a formação educacional e cidadã do município, tendo por lá passado milhares de pessoas que desenvolveram suas capacidades físicas, sociais, econômicas e intelectuais.
A instituição foi fundada em 1944 quando o quiteriense Meneses Pimentel era governador do Estado e ele ordenou a construção de um grande prédio na rua Maria de Lurdes, onde funciona até hoje. E a denominação da escola, que seria uma homenagem ao ilustre conterrâneo, foi direcionada à sua primeira professora, fazendo escolha pelo seu nome para aquele Grupo Escolar.
Antes da construção do Júlia Catunda, as escolas em Santa Quitéria funcionavam em casas residenciais, devido à falta de prédios próprios. Com a inauguração, todas as demais escolas passaram a operar no novo edifício. Inicialmente, a instituição oferecia apenas as séries iniciais, mas ao longo dos anos expandiu seu corpo docente e discente, assim como o número de funcionários.
A criação da escola visava atender a uma grande necessidade da população quiteriense: a busca pela formação cultural e intelectual, essenciais para a construção dos valores sociais. Por muitas décadas, o JC manteve-se como o principal colégio da cidade, sendo reconhecido por sua ampla e bem dividida estrutura, considerada um grande patrimônio cultural e histórico.
Nos últimos dois anos, discussões entre a Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (CREDE 07) e o Governo do Estado têm considerado a realocação do Júlia Catunda para um novo prédio, que ainda não teve sua localização definida. A mudança visa atender à necessidade de expansão da escola e à implantação do projeto de ensino em tempo integral.