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Quiteriense é preso por matar professor universitário e atirar contra jovem em Fortaleza

Romualdo pediu uma carona a Saul Gaudêncio Neto e o forçou a dirigir até um local ermo, onde sacou a arma e atirou

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
05/07/2024 às 16h03
Quiteriense é preso por matar professor universitário e atirar contra jovem em Fortaleza
Reprodução

Um quiteriense de 36 anos foi preso na manhã desta sexta-feira (05/07), após matar a tiros um pesquisador e médico veterinário e balear uma jovem que era namorada da vítima, na noite anterior, no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza. Romualdo Sousa Barros é oriundo do assentamento Juá, porém residia há algum tempo na Messejana. A brutalidade deste crime e suas circunstâncias chocaram o estado nas últimas horas.

De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Márcio Gutierrez, Romualdo pediu uma carona a Saul Gaudêncio Neto e o forçou a dirigir até um local ermo, onde sacou a arma e atirou. "Esse criminoso pediu uma carona para a vítima e logo depois, já nos primeiros metros ali que eles se deslocavam para retornar para suas residências, o indivíduo pediu para entrar em uma rua escura, um local ermo. A vítima não quis, alegou que ali seria um local perigoso e foi nesse momento que ele sacou a arma de fogo e determinou que a vítima entrasse naquele local", afirmou em coletiva.

Mariana Mota, namorada do pesquisador que o acompanhava no momento do fato, foi atingida com dois tiros. Ela foi socorrida em um hospital da região. Conforme o deputado estadual Felipe Mota, tio de Mariana, um tiro atingiu o braço e o outro a região da lombar, mas sem afetar a coluna ou órgão vital.

O corpo do pesquisador está na Perícia Forense, e aguarda a chegada de familiares, residentes em Santa Catarina. Conforme uma familiar de Saul, o corpo será levado a Santa Catarina, onde ele será velado e sepultado. Ele atuava na Universidade de Fortaleza (Unifor) e esteve envolvido no estudo de cabras transgênicas, que possuem capacidade de produzir um medicamento para o tratamento de vários tipos de câncer.

A Secretaria da Segurança afirma que a polícia investiga o caso. "As investigações estão a cargo da 7ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, que realiza diligências visando elucidar o caso, bem como identificar a autoria do crime", disse a pasta.

Com informações do G1