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Aluno autista é agredido por funcionário em escola particular

Escola disse que 'está tomando as medidas cabíveis para apuração do caso'.

06/07/2024 às 08h49
Por: Rita de Cássia Fonte: G1
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Foto: Reprodução/Polícia Civil
Foto: Reprodução/Polícia Civil

Um aluno autista, de 17 anos, foi agredido por um funcionário de uma escola particular de Resende, no Sul do Rio de Janeiro. O caso aconteceu na manhã desta sexta-feira (5), no pátio do colégio Delta Vest, e foi registrado por uma câmera. Segundo a Polícia Civil, a vítima sofreu hematomas na cabeça e está internada no CTI. O agressor foi preso.

Nas imagens enviadas pela Polícia Civil , é possível perceber que o aluno se aproxima da diretora e ameaça agredi-la com um soco. Neste momento, o funcionário, que é lutador de artes marciais, se aproxima e dá um golpe no menino, que cai e bate a cabeça no chão.

Logo em seguida, a diretora se aproxima e fica ao lado do estudante. Cerca de um minuto e meio depois, uma outra mulher aparece e ajuda a levantar o aluno.

A escola ligou para a mãe do menino, que o levou a um hospital particular. Segundo consta no boletim de ocorrência da Polícia Civil, ele passou por uma tomografia, que identificou um hematoma e dois coágulos na cabeça.

Ainda de acordo com o registro, a vítima está em observação, apresentando alterações de pressão e sem previsão de alta.

A Polícia Civil informou que o agressor vai responder por lesão corporal grave.

Procurada pela produção da TV Rio Sul, a escola Delta Vest disse que lamenta o caso, que "está tomando as medidas cabíveis para apuração do caso" e que "outros esclarecimentos serão prestados posteriormente".

Em depoimento, o pai do aluno disse que, na quinta-feira (4), o filho ficou aborrecido com a nota de uma prova e que, ao passar por um corredor, um colega teria esbarrado nele, mas pediu desculpas.

Nesta sexta, a direção da escola teria chamado o estudante para pedir explicações sobre o ocorrido no dia anterior.

No entanto, segundo o pai, o menino estava se preparando para fazer uma prova e disse que não queria falar sobre o assunto, vindo a ficar nervoso e a realizar estereotipias (movimentos repetitivos).

No depoimento, o homem afirma que, neste momento, a diretora se sentiu ameaçada, e o funcionário veio a agredir o aluno.

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