O médico e professor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, James Hamblin, chocou o público ao revelar que passou oito anos sem tomar banho como parte de um experimento.
A experiência começou em 2015, quando Hamblin, então com 40 anos, decidiu investigar os efeitos da higiene mínima no corpo humano, questionando a necessidade do banho diário para a saúde da pele e o bem-estar.
Durante o experimento, o médico restringiu o uso de sabão apenas às mãos, enquanto deixava o resto do corpo seguir um “equilíbrio natural”, confiando nos óleos e micróbios já presentes na pele para manter a saúde e eliminar odores. Surpreendentemente, Hamblin relatou que, com o tempo, o corpo parou de produzir mau cheiro e a pele tornou-se menos oleosa.
Apesar das declarações, o experimento não forneceu dados científicos rigorosos que sustentem suas observações, o que gerou ceticismo na comunidade médica. Especialistas continuam a defender que o banho é essencial para remover poluentes e bactérias acumuladas ao longo do dia, ressaltando que a falta de higiene adequada pode trazer riscos à saúde.
A experiência de Hamblin contrasta com os hábitos no Brasil, onde o banho é uma prática profundamente enraizada culturalmente. Segundo uma pesquisa recente, os brasileiros são líderes mundiais em frequência de banhos, com uma média de dois por dia, reflexo de fatores climáticos e culturais que valorizam a limpeza corporal regular.