Na noite do último sábado (21/09), três dos quatro candidatos a prefeito de Santa Quitéria se reuniram no primeiro debate eleitoral, promovido pelo A Voz de Santa Quitéria. O evento, que ocorreu no auditório da EEEP Monsenhor Luís Ximenes Freire, foi mediado pelo jornalista Luciano Augusto, com duração de duas horas, onde eles puderam se confrontar de forma direta, em alguns temas ou de forma livre, acerca de suas propostas e plano de governo.
Milhares de pessoas acompanharam ao vivo pelas transmissões no Facebook, Instagram e YouTube, bem como pelas rádios que retransmitiram: Itataia AM 890, SomZoom Sat FM 97.3 e Entre Rios FM 87.9. O debate foi considerado um marco na história do município.
Ao final do sexto e último bloco, Tomás Figueiredo (MDB) e Dra. Lígia (PT) travaram um embate, cujo tema predominante foi a saúde. Enquanto ele criticou a petista por falta de medicamentos e atenção às UBS em seu período interino, ela rebateu por meio de direito de resposta, afirmando que Tomás nunca utilizou o Hospital Municipal e sim “Hospital público de gente rica”.
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As abordagens realizadas pelo Detran em Santa Quitéria na última semana também ganharam destaque. A pergunta foi respondida pelo candidato Evelardo Bié (NOVO) e comentada por Tomás. O primeiro não considerou razoável, taxando como “perseguição aos trabalhadores” pela maneira como vem ocorrendo. Já Figueiredo afirmou que, enquanto prefeito, impedia a realização destas blitzes pelo órgão estadual, “botava pra correr”, já que a atribuição na área municipal é do Demutran.
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No quinto bloco, de confronto direto e temas livres, houve outro momento mais acalorado entre Tomás e Lígia, acerca da parceria política de ambos com o prefeito e candidato à reeleição Braguinha. Ele indagou a candidata porque a mesma demorou para perceber que a cidade estava “esculhambada”. A petista retrucou afirmando que o “único benefício” nos 16 anos de gestão de Tomás foi o aumento do seu patrimônio pessoal.
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Um dos temas que mais ganhou força no município nos últimos anos, a causa atípica também foi perguntada. Lígia e Tomás defenderam uma maior atenção e investimentos para a área, com a proposta de criação de um Centro de Apoio às Famílias Atípicas. A primeira frisou que o equipamento fará o cadastro de cada pessoa com deficiência, enquanto o segundo mencionou que este público representa 1% da população quiteriense, principalmente com TEA (autismo) e que se faz necessário um acompanhamento também dos pais e das cuidadoras.
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