O Consórcio Santa Quitéria, responsável pelo projeto de exploração de urânio e fosfato na jazida de Itataia, divulgou uma nota hoje (17) sobre a interdição de poços no distrito de Trapiá devido à presença de urânio na água, afirmando que a concentração até sete vezes acima do valor de referência não está associada à jazida, que fica a cerca de 70 km de distância dos poços afetados.
A Galvani e a INB reforçaram que "o fosfato é o bem mineral preponderante na jazida" e que não foi iniciada nenhuma construção ou operação em Santa Quitéria, estando o projeto em fase de licenciamento ambiental junto ao IBAMA.
O próprio Governo do Estado confirmou que o solo de Trapiá apresenta alta concentração do metal e que o comprometimento da qualidade da água se dá por causas naturais. "De acordo com a série histórica registrada pela Sesa para a localidade, até o momento não foram identificadas condições clínicas e epidemiológicas de doenças sob suspeita de estarem relacionadas ao metal no distrito", completou.