23°C 37°C
Santa Quitéria, CE
Publicidade

PCC oferecia R$ 3 milhões por “cabeça” de empresário executado em aeroporto

Segundo fontes, ameaças a Antônio Vinícius Lopes Gritzbach começaram logo após morte de “Cara Preta” e “Sem Sangue”, membros da cúpula da facção

10/11/2024 às 08h20
Por: Josyvânia Monteiro Fonte: CNN
Compartilhe:
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A facção Primeiro Comando da Capital (PCC) oferecia R$ 3 milhões pela morte do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, alvo de um atentado na tarde desta sexta-feira (8) no aeroporto de Guarulhos, segundo fontes.

Gritzbach passou a ser alvo de ameaças após a morte de dois membros influentes da organização criminosa: Anselmo Becheli Santa Fausta, vulgo “Cara Preta”, e Antônio Corona Neto, vulgo “Sem Sangue”, em dezembro de 2022.

O empresário também era alvo constante de policiais que tentavam extorqui-lo por conta das ameaças que ele recebia da facção. Gritzbach passou a andar sempre com segurança armada após as ameaças. Policiais militares, inclusive, atuavam na escolta dele.

O advogado Ivelson Salotto, que atuou por anos na defesa de Gritzbach, afirmou que o acordo de delação premiada que ele fechou com o Ministério Público (MPSP) potencializou as ameaças. “Sabia que isso ia acontecer, foi a sentença de morte dele”, declarou.

Salotto resolveu sair do caso pois sempre foi contra o acordo, que foi fechado por outro escritório de advocacia.

A delação premiada firmada por Antônio Vinícius Lopes Gritzbach e o MPSP apontava movimentações milionárias do traficante “Cara Preta” e indicava a lista de imóveis que ele possuía, em nome de laranjas, em diversos prédios de alto padrão na capital paulista.

Além disso, o empresário também apontou policiais militares e civis suspeitos de extorquir traficantes e o próprio empresário.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade