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Empresário é agredido com copo de vidro e sofre corte de 62 pontos no rosto enquanto trabalhava

Vítima relatou que foi abordada por homem que estava em busca de cerveja durante evento em Fortaleza. Polícia investiga o caso.

Josyvânia Monteiro
Por: Josyvânia Monteiro Fonte: G1 CE
09/06/2025 às 14h59
Empresário é agredido com copo de vidro e sofre corte de 62 pontos no rosto enquanto trabalhava
Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

O proprietário de uma empresa de coquetéis foi agredido com um copo de vidro e sofreu um corte que necessitou de 62 pontos no rosto. A agressão ocorreu enquanto trabalhava em um evento privado no salão de um condomínio residencial no Parque Iracema, em Fortaleza, no sábado (7).

A vítima da agressão é o empresário Bruno Paranaiba Rugue, que atua há 10 anos no ramo de festas e teve um copo de vidro quebrado no rosto por um dos convidados do evento que ele foi contratado. O agressor ainda não foi identificado.

Segundo a fotógrafa Karol Duarte, esposa de Bruno, já estava no fim da festa quando o empresário foi abordado por um homem que entrou no bar em busca de cerveja.

Na ocasião, a vítima indicou que o homem procurasse o garçom, pois ele só trabalhava com coquetéis, e voltou para recolher o material. Momentos depois, o convidado agrediu Bruno com um copo de vidro.

"Não deu tempo nem de abrir a boca, banda tocando, ambiente escuro, só vi um copo de vidro batendo no meu olho esquerdo. Coloquei a mão, muito sangue. Olhei no espelho, meu rosto cheio de sangue. Tentei lavar, mas não parava, comecei a sentir muito mal: tontura, desequilíbrio, formigamento, pressão cair", relatou Bruno Rugue em uma publicação na rede social.

Bruno foi socorrido por uma enfermeira que estava na festa e levado por uma ambulância ao Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), onde foi ponteado no lado esquerdo do rosto.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que a Polícia Civil investiga o caso.

Conforme Karol, o esposo está impossibilitado de trabalhar, pode perder a visão e tem a possibilidade de precisar passar por cirurgia plástica.

A vítima registrou um boletim de ocorrência e busca identificar o agressor, já que o contratante não quis repassar a identidade do mesmo.

"Estamos fazendo este apelo público por justiça. Não descansaremos até que o agressor seja identificado, responsabilizado e punido pelo que fez. A covardia não pode vencer. A violência não pode passar impune. E o silêncio de quem sabe e se cala é um grito de apoio ao agressor", escreveu Karol.