Depois de cinco meses de processo aberto no Conselho de Ética, o diretório estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) ainda não chegou a uma análise em definitivo do caso do prefeito cassado de Santa Quitéria, Braguinha, em relação a sua situação partidária.
Na sexta passada (25), ao jornal O POVO, a sigla informou que a Executiva recebeu um parecer preliminar, que não apresentou conclusões alegando que o processo judicial tramita de forma sigilosa. Entretanto, este sigilo que é “justificado” foi levantado pelo TRE em 08 de abril, com a abertura da ação penal eleitoral – ou seja, há mais de três meses, os autos estão abertos.
O PSB destacou que, enquanto não houver trânsito em julgado, "permanece vigente o princípio constitucional da presunção de inocência" e que aguarda por meio da Comissão de Ética permanente, o acesso aos autos para adotar eventuais medidas cabíveis. "Ainda que as denúncias sejam graves e estejam sob investigação do Ministério Público, caberá ao Poder Judiciário analisar e decidir sobre o mérito dos fatos", conclui a nota.
Quando foi indagado e notificado pelo partido, Braguinha se defendeu negando ter qualquer vínculo com o crime organizado e declarou que não violou normas éticas partidárias.