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Após cinco meses de processo, Comissão de Ética do PSB ainda não chegou a “conclusão definitiva” sobre Braguinha

Partido destacou presunção de inocência e aguarda ter acesso ao processo para tomar eventuais medidas cabíveis internamente

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
27/07/2025 às 23h00 Atualizada em 27/07/2025 às 23h20
Após cinco meses de processo, Comissão de Ética do PSB ainda não chegou a “conclusão definitiva” sobre Braguinha
Foto: Arquivo/AVSQ

Depois de cinco meses de processo aberto no Conselho de Ética, o diretório estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) ainda não chegou a uma análise em definitivo do caso do prefeito cassado de Santa Quitéria, Braguinha, em relação a sua situação partidária.

Na sexta passada (25), ao jornal O POVO, a sigla informou que a Executiva recebeu um parecer preliminar, que não apresentou conclusões alegando que o processo judicial tramita de forma sigilosa. Entretanto, este sigilo que é “justificado” foi levantado pelo TRE em 08 de abril, com a abertura da ação penal eleitoral – ou seja, há mais de três meses, os autos estão abertos.

O PSB destacou que, enquanto não houver trânsito em julgado, "permanece vigente o princípio constitucional da presunção de inocência" e que aguarda por meio da Comissão de Ética permanente, o acesso aos autos para adotar eventuais medidas cabíveis. "Ainda que as denúncias sejam graves e estejam sob investigação do Ministério Público, caberá ao Poder Judiciário analisar e decidir sobre o mérito dos fatos", conclui a nota.

Quando foi indagado e notificado pelo partido, Braguinha se defendeu negando ter qualquer vínculo com o crime organizado e declarou que não violou normas éticas partidárias.