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Condenado por tráfico internacional e integrante do grupo que roubou Banco Central é preso 20 anos após crime

Átila Carlai usava documento RG falso e era monitorado há meses

Josyvânia Monteiro
Por: Josyvânia Monteiro Fonte: O Povo
09/08/2025 às 15h10
Condenado por tráfico internacional e integrante do grupo que roubou Banco Central é preso 20 anos após crime
Foto: Divulgação

Um dos homens mais procurados do Brasil foi preso nesta sexta-feira, 8, em São Paulo. Átila Carlai da Luz é condenado por tráfico internacional de drogas e integra grupo que roubou o Banco Central, em Fortaleza, no ano de 2005, crime completou 20 anos. A informação é da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

O homem era monitorado pelo setor de inteligência da Delegacia dos Serviços Delegados (DDSD) e estava morando em um apartamento em um bairro nobre de São Paulo.

A Especializada chegou ao homem durante investigações que apontaram a relação dele com facções criminosas. Conforme a Polícia Civil, o grupo criminoso é responsável por diversas atividades ilícitas, entre tráfico de drogas, armas, fraudes bancárias, roubos de cargas, clonagem de veículos e corrupção em serviços públicos.

O homem usava identidade falsa com CPF ativo, CNH regular e empresa registrada no Paraná. Ele mantinha relações com criminosos que atuaram no roubo ao Banco Central, em Fortaleza, no Ceará. A Polícia Civil descobriu a fraude por meio de uma análise biométrica, que cruzou os dados com os sistemas federais e uma validação técnica pelo Instituto de Identificação Félix Pacheco.

No rio de Janeiro, o indivíduo possuía duas condenações por fraudes em caixas eletrônicos de agências bancárias e respondem à Justiça por um processo, que está em andamento, pelo mesmo tipo de fraude. Em São Paulo, ele é condenado por tráfico internacional de drogas, em razão de um esquema de envio de malas com cocaína do Aeroporto de Guarulhos para Europa.

O despacho das cargas era realizado por funcionários e colaboradores do aeroporto, que eram cúmplices da organização criminosa. A droga chegava à cidade de Lisboa, em Portugal, onde era recebida por comparsas e revendida no mercado europeu por valores que multiplicavam exponencialmente o lucro da quadrilha.