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Após mobilização, nome da nova escola continuará Júlia Catunda, garante diretora

Elieuda Camelo disse ter sido pega de surpresa com a mudança, que não faz sentido, pois a escola tem um grande sentimento de pertença

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
04/09/2025 às 15h35 Atualizada em 04/09/2025 às 15h41
Após mobilização, nome da nova escola continuará Júlia Catunda, garante diretora
Foto: Quitéria Ivana/AVSQ

Após uma grande mobilização por professores, funcionários e ex-funcionários, alunos e outros da sociedade civil de Santa Quitéria, há uma nova reviravolta no nome da escola de ensino médio. Mesmo aprovado ontem (03) pela Assembleia Legislativa, a mudança para Dr. Júnior Araújo não deverá se concretizar e manterá o nome existente de Júlia Catunda. É o que garante a diretora Elieuda Camelo, em contato com a própria Secretaria de Educação do Estado (SEDUC).

Em entrevista ao A Voz de Santa Quitéria na tarde de hoje, a diretora disse que a situação foi resolvida em definitivo entre a Crede 07 e a pasta, e que considerou isso como uma “falta de entendimento da secretaria”, que provocou todo este embaraço.

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“Achavam que ia ser um prédio novo, começando do zero, com uma nova equipe, como se fosse uma nova escola e não é. É a continuidade de uma que já existe, que só vai ser transferida. Foi decidido pela manutenção do nome, só uma falha no entendimento que já foi corrigido e já vem da própria Secretaria com essa correção da EEMTI Júlia Catunda”, afirmou Elieuda.

Ela disse ter sido pega de surpresa com a mudança, que não faz sentido, pois a escola tem um grande sentimento de pertença. “É um prédio antigo, histórico, a história dos educadores e a minha própria, que nem deveria nem merece ser apagada, e a gente foi atrás”, narrou.

A diretora disse que o assunto foi tratado direto pela coordenadora da Crede, Renata Pinto, com a secretária Eliana Estrela. “Tranquilizar os professores, alunos e a comunidade em geral, que vai ser mantida. A história da nossa escola vai permanecer”, reforçou.