Conforme o auto de prisão em flagrante, o suspeito executou o crime com arma de fogo e, em seguida, decapitou a vítima na cozinha do estabelecimento. Após o crime, o TJCE informou que a companheira de Aurélio disse, durante depoimento, que mantinha relacionamento com ele há cerca de um ano e meio e que ele sentia ciúmes dela com a vítima e com outros funcionários do IJF. Ela falou ainda que era colega de trabalho de Francisco Mizael, mas que não possuía amizade próxima com o zelador.
Mizael foi sepultado em Pacatuba, na região metropolitana de Fortaleza. Ele deixou uma filha de seis anos e a esposa grávida. Ele foi funcionário do IJF durante dez anos.
Réu é ex-funcionário do hospital
O suspeito do crime já havia trabalhado no IJF e entrou lá usando o reconhecimento facial, mesmo tendo sido demitido mais de um ano antes do crime. Ele levava uma mochila na qual carregava a arma de fogo usada para matar a vítima.
A vítima foi atingida por quatro disparos, e depois foi decapitada. Imagens que circularam em grupos mostram a vítima fardada, caída no refeitório, com a cabeça ao lado. Também era possível ver uma faca próximo ao corpo.
O IJF, onde o crime ocorreu, é uma das principais unidades de saúde de Fortaleza, referência no atendimento às vítimas de traumas de alta complexidade, lesões vasculares graves e queimaduras. O hospital é gerido pela Prefeitura municipal.
Conforme testemunhas que estavam no hospital, foram ouvidos vários disparos e houve correria dentro da unidade. Após o crime, o suspeito fugiu. Ele deixou a mochila com a arma de fogo no hospital.