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PT é a “noiva cobiçada” da eleição de Santa Quitéria, por Joel, Lígia e Tomás

Na conjuntura atual, os movimentos dos três grupos aguardam a definição do PT a nível estadual, fazendo assim com que seja a “noiva cobiçada” do processo

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
13/09/2025 às 18h10
PT é a “noiva cobiçada” da eleição de Santa Quitéria, por Joel, Lígia e Tomás
Foto: José Heitor

Os bastidores políticos de Santa Quitéria até aqui, revelam que os três pré-candidatos compartilham de um mesmo objetivo (além de chegar a Prefeitura): conquistar o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT). Joel Barroso, Lígia Protásio e Tomás Figueiredo enxergam na estrela da sigla não apenas um reforço eleitoral, mas também a possibilidade de atrair o respaldo do governador Elmano de Freitas e do ministro Camilo Santana.

A busca por espaço ficou evidente no evento realizado em Catunda, quando Joel e Lígia disputaram atenção de Elmano durante entrevista, posicionando-se em lados opostos dele.

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Na conjuntura atual, os próximos passos dos três grupos dependem da definição do PT a nível estadual, fazendo assim com que seja a “noiva cobiçada” do processo. Cada um, porém, tem estratégias distintas:

  • Joel defende a presença do PT em sua chapa como vice, apostando em uma parceria administrativa e no fortalecimento de laços com o Governo;
  • Lígia busca firmar candidatura própria e assegurar a legenda, após ter obtido quase 8 mil votos na eleição passada;
  • Tomás também aceita um petista como vice, enxergando nisso a chance de consolidar uma oposição unificada e mais competitiva contra o atual prefeito.

Internamente, o partido enfrenta dilema semelhante ao do ano passado: enquanto parte do diretório local se inclina a apoiar Joel, a federação presidida pela ex-prefeita tenta demonstrar um maior peso político junto a cúpula.

Entre os três, Tomás é o que possui mais facilidade para caminhar sozinho, pois independe de ter ou não um apoio do Estado.

Apesar da disputa, o histórico eleitoral em Santa Quitéria mostra que o respaldo do Governo não tem se traduzido necessariamente em vitórias nas urnas. Em 2012, 2016 e 2024, os candidatos apadrinhados pelo Estado saíram derrotados.