Três homens suspeitos de comercializar contas falsas da empresa Uber foram presos nesta quinta-feira (25), na "Operação Simulacro", realizada no Ceará, Minas Gerais e Espírito Santo.
As capturas ocorrem em Fortaleza e Belo Horizonte. A ação também cumpriu mandados de busca e apreensão e bloqueio de bens dos investigados. Entre os itens apreendidos, estão relógios, joias e aparelhos celulares.
"O objetivo da operação é combater organização criminosa responsável pela comercialização de contas adulteradas e de promover desvios de incentivos da plataforma Uber", disse a Polícia Civil do Ceará.
Ainda segundo a corporação, a prática criminosa foi descoberta pela Uber, que detectou as fraudes e repassar os dados para a investigação.
Em agosto deste ano, o g1 publicou uma reportagem que denunciou à venda de contas de aplicativos de transporte nas redes sociais, com valores que variavam de R$ 150 a R$ 500.
Entre as pessoas que buscavam adquirir essas contas estão condutores que já foram banidos da plataforma ou estavam com alguma pendência que os impedia de obter uma conta oficial. Em alguns casos, a pessoa podia comprar a conta mesmo sem ter habilitação.
O serviço ilegal prometia a criação da conta falsa com a foto da própria pessoa, além da vinculação da conta bancária, dando uma falsa impressão de legalidade para os passageiros.