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Queda nos preços das hortaliças no Ceará alivia o bolso de comerciantes e consumidores

A redução foi ainda mais expressiva em produtos como o tomate cajá

Josyvânia Monteiro
Por: Josyvânia Monteiro Fonte: GCmais
25/09/2025 às 15h43
Queda nos preços das hortaliças no Ceará alivia o bolso de comerciantes e consumidores
Foto: Reprodução

O preço das hortaliças no Ceará caiu, em média, 21% entre os meses de julho e agosto, segundo dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). A redução foi ainda mais expressiva em produtos como o tomate cajá, com queda de mais de 40%, e o tomate longa-vida, que ficou 34% mais barato. Outros produtos que registraram forte recuo foram o pepino, o pimentão verde, a pimenta de cheiro, a acelga, a couve-flor e a alface.

A empresária Andrezza Rêgo, que abastece seu mercadinho no bairro Aracapé, em Fortaleza, celebra a redução. “Os preços estão em perfeito estado, muito legal. Estou levando alface, tomate, cebola, pepino, mamão, vários itens”, disse.

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A queda é impulsionada pela boa oferta local, com destaque para os polos produtores da Ibiapaba, como Guaraciaba do Norte e São Benedito, além de regiões do Maciço de Baturité e da Região Metropolitana de Fortaleza, que têm fornecido grande volume de folhosas e hortaliças.

Para o analista de mercado da Ceasa, Odálio Girão, o destaque é o tomate. “O preço despenca, ou então acontece um equilíbrio no mercado com a quantidade ofertada da hortaliça-fruto, no caso, o tomate. Complementando também com outras hortaliças, o preço despenca para as folhosas, para a cebola, que também está com preço em queda. A cenoura também tem um equilíbrio no seu preço, mas o tomate, no momento, é o produto que está chamando atenção pelo preço mantido que ele está se comportando no mercado nas últimas semanas”, explicou.

A comerciante Berenice Rocha também comemora o impacto nos negócios. “O preço baixo é melhor, porque a gente transporta esse preço para o cliente. O preço melhor, né? O cliente vai se sentir vitorioso”, afirmou. Já o permissionário Edmar Costa detalhou a origem das mercadorias: “A selva, a berinjela, o pepino e a abobrinha vêm da Serra de Tianguá. O repolho também, o tomate também. E outras coisas, como o pimentão e a pimentinha, vêm daqui da Serra Batuta, que é pertinho, aí o preço está bom no momento, sabe?”. O cenário atual representa um alívio para comerciantes, consumidores e para o custo da cesta básica no estado.