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Ex-copeiro é condenado a 25 anos de prisão por decapitar funcionário no hospital IJF, em Fortaleza

Crime teria sido motivado por ciúmes que o suspeito tinha da sua companheira com a vítima, de acordo com o ex-secretário de Segurança Pública do Ceará.

Rita de Cássia
Por: Rita de Cássia Fonte: G1 Ceará
07/10/2025 às 09h16
Ex-copeiro é condenado a 25 anos de prisão por decapitar funcionário no hospital IJF, em Fortaleza
Foto: Reprodução

O motorista Francisco Aurélio Rodrigues de Lima, réu por decapitar um funcionário do Hospital Instituto Dr. José Frota (IJF) em 2024, foi condenado nesta segunda-feira (6) a 25 anos e nove meses de prisão pelo tribunal do júri, em Fortaleza. O júri considerou o réu culpado pelos crimes de homicídio consumado e homicídio tentado.

Aurélio foi preso por matar e decapitar o zelador Francisco Mizael Souza da Silva dentro do hospital IJF, no Centro de Fortaleza, no dia 23 de abril do ano passado. Durante a ação criminosa, ele ainda baleou outro funcionário, Carlos Sérgio Matos de Queiroz, que recebeu alta após quatro dias internado.

Ele foi sentenciado a 25 anos e nove meses de prisão, sendo 18 anos e 9 meses pelo homicídio consumado e sete anos pelo crime tentado. A pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado, conforme o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) .

Francisco Aurélio havia trabalhado como copeiro no IJF, mas, à época do crime, ele estava trabalhando como motorista de aplicativo, de acordo com o TJCE. Ele foi encontrado e preso no distrito de Patacas, na cidade de Aquiraz, no mesmo dia em que matou o zelador Mizael.

A motivação para o crime seria porque Francisco Aurélio tinha ciúmes da própria mulher com o zelador. Ele teve a prisão preventiva decretada em abril do ano passado, após passar por audiência de custódia.Ele já possuía antecedentes por desacato e um processo de medida protetiva contra ele.

O IJF, onde o crime ocorreu, é uma das principais unidades de saúde de Fortaleza, referência no atendimento às vítimas de traumas de alta complexidade, lesões vasculares graves e queimaduras. O hospital é gerido pela Prefeitura municipal.

Agora, Aurélio deve cumprir a pena de XX anos em regime fechado. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele.