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Estudantes de Santa Quitéria criam app para ajudar autistas e apresentarão na Mostra Nacional de Robótica, no Espírito Santo

O projeto, se trata de um aplicativo, chamado “Good Friends” que tem como objetivo ajudar pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), principalmente as não-verbais

Raflézia Sousa
Por: Raflézia Sousa
13/10/2025 às 10h59
Estudantes de Santa Quitéria criam app para ajudar autistas e apresentarão na Mostra Nacional de Robótica, no Espírito Santo
Foto: Quitéria Ivana/AVSQ

Na próxima quinta-feira (16), os alunos da Escola Municipal de Tempo Integral Professora Lúcia Andrade, vão representar o município de Santa Quitéria na Mostra Nacional de Robótica, que acontece no Espírito Santo (ES), apresentando um projeto desenvolvido em sala de aula. O projeto, se trata de um aplicativo, chamado “Good Friends” que tem como objetivo ajudar pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), principalmente as não-verbais, estimulando a expressão emocional, facilitando a comunicação familiar e sendo uma ferramenta de aprendizagem social.

Segundo a professora Ana Eliza Mesquita, o aplicativo surge como uma forma de inclusão, ela explica que o projeto é composto por sete alunos, do 6º ao 9º ano, mas apenas dois irão realizar a apresentação. Um deles, é o aluno Jorge Luís, ele conta que os autistas não-verbais poderão se comunicar melhor, expressar seus sentimentos e conviver com outras pessoas. O aplicativo grava a voz do responsável ou da pessoa mais próxima e emite notificações para o celular do responsável de acordo com as emoções.

Foto: Quitéria Ivana/AVSQ

A ideia surgiu, como conta a estudante Maria Clara, a partir da convivência com seu primo e com um colega de escola, ambos possuem autismo e apresentam dificuldades na comunicação. “Fomos montando a ideia de uma coisa que pudesse ajudar as mães e os pais, para estimular a voz, ter opinião e poder expressar elas para os demais”, explica Maria Clara.

O evento acontece em Vitória, no ES. Tanto os alunos quanto a professora, estão animados com a nova oportunidade, e com a esperança de que o projeto possa se tornar um produto. Esse é o 3° ano consecutivo que a escola apresenta projetos na Mostra Nacional e tem se tornado um referência ao trabalhar tecnologia e inclusão.