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Funcionário é morto com tiro na cabeça enquanto trabalhava em comércio de Fortaleza

O crime, que segue sendo apurado pelas forças de segurança, chocou moradores que estavam nas proximidades e colegas de trabalho da vítima

Rita de Cássia
Por: Rita de Cássia Fonte: GC Mais
24/10/2025 às 09h30
Funcionário é morto com tiro na cabeça enquanto trabalhava em comércio de Fortaleza
Foto: Reprodução / TV Cidade Fortaleza

Um funcionário de um comércio foi morto com um tiro na cabeça enquanto trabalhava, na noite desta quinta-feira (23), no bairro Vila Peri, em Fortaleza. O crime aconteceu dentro de um estabelecimento conhecido como Geladão, bastante frequentado por moradores da região.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o suspeito entra no local, conversa brevemente com a vítima e, logo em seguida, saca uma arma e atira à queima-roupa. O disparo foi direcionado à cabeça do funcionário, identificado como Luiz Cardoso da Silveira Filho, de 22 anos. O jovem não teve chance de defesa.

De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar do Ceará (PMCE), o autor do disparo entrou no comércio usando um capacete, o que levantou a suspeita de que ele tenha chegado ao local em uma motociclista. No entanto, testemunhas não confirmaram se o homem fugiu de moto. A polícia não descarta a possibilidade de o capacete ter sido usado apenas para despistar as câmeras de segurança.

Segundo relatos, o criminoso chegou a anunciar um assalto, mas não houve qualquer reação da vítima ou de outras pessoas que estavam no local. Mesmo assim, ele efetuou o disparo fatal. Após atirar contra a cabeça da vítima, o homem ainda permaneceu por alguns segundos, bem próximo ao local onde a vítima caiu, e em seguida foi embora.

A Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) foram acionadas para realizar os primeiros levantamentos e dar início às investigações. O local foi isolado pela Polícia Militar, que também colheu depoimentos de testemunhas e repassou as informações à Polícia Civil.

Uma das linhas de apuração considera que a execução pode ter sido premeditada, já que não houve roubo ou reação que justificasse o disparo. As autoridades ainda investigam se o crime tem relação com algum fato anterior da vida da vítima. Conforme apuração policial preliminar, Luiz Cardoso teria tido passagem pela Delegacia da Criança e do Adolescente quando era menor de idade, mas não há detalhes sobre a ocorrência.

O crime, que segue sendo apurado pelas forças de segurança, chocou moradores que estavam nas proximidades e colegas de trabalho da vítima, que relataram estar confusos com a forma como o crime aconteceu.