
O fechamento das urnas na eleição suplementar traz um dado melancólico e difícil para Tomás e Cândida Figueiredo. O grupo político amargou o pior resultado em eleições no município desde 1992, quando começaram a disputar. Após três derrotas consecutivas, o cenário começa a impor o possível encerramento de um ciclo, que foi vitorioso por 16 anos, mas viu ruir o capital eleitoral e se dispersar para outros grupos.
O auge do grupo ocorreu em 2016, quando Tomás conquistou sua vitória mais expressiva, derrotando Fabiano Lobo com mais de 4 mil votos de vantagem - a maior diferença já registrada em uma eleição local. Nove anos depois, o panorama é bem diferente: sem o mesmo fôlego, a ex-primeira-dama foi lançada candidata, terminando em terceiro lugar, com uma distância considerável para a segunda colocada.
No total, o ex-prefeito acumula cinco reveses nas urnas - três em candidaturas próprias e duas em disputas apoiadas por ele, incluindo a de Chagas Mesquita, em 1996, e a da própria Cândida, neste ano.
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