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Após ser solto, lutador e motorista de app condenado por estuprar passageira tem pena aumentada e deve ficar preso

Edilson Florêncio da Conceição, de 48 anos, foi condenado a 8 anos e dois meses de prisão, mas tinha recebido o benefício de recorrer em liberdade. Agora, a pena foi aumentada e ele vai recorrer na cadeia.

Raflézia Sousa
Por: Raflézia Sousa Fonte: G1 Ceará
05/11/2025 às 07h10
Após ser solto, lutador e motorista de app condenado por estuprar passageira tem pena aumentada e deve ficar preso
Foto: Instagram/ Reprodução

O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) reformou a sentença de primeiro grau que condenou o lutador de MMA e motorista de aplicativo Edílson Florêncio, conhecido por Edilson Moicano, a 8 anos e dois meses de prisão por estuprar uma passageira na saída de uma festa em Fortaleza. Agora, a pena dele foi aumentada para 11 anos e 8 meses e ele deve ser preso imediatamente.

Edilson foi condenado em janeiro deste ano, mas pelo tamanho da pena, em junho ele recebeu o direito de recorrer em liberdade. A soltura de Edilson causou polêmica após a vítima, a empresária Renata Coan, denunciar nas redes sociais que o agressor, mesmo condenado, havia sido solto.

O crime aconteceu em 19 de janeiro de 2025 na saída de uma festa no bairro Edson Queiroz. A empresária havia chamado um carro por aplicativo para retornar à sua residência. No trajeto, o motorista, Edilson Florêncio, desviou o caminho para um matagal, imobilizou a jovem com um golpe conhecido como "mata-leão", deixando-a inconsciente, e consumou o estupro.

Edilson Florêncio da Conceição, conhecido como "Edilson Moicano", de 48 anos, que também é lutador de Artes Marciais Mistas (MMA), estava preso desde o dia 19 de janeiro, quando foi flagrado por policiais militares atacando Renata em um matagal nas proximidades do evento do qual ela saía.

Em nota enviada à TV Verdes Mares, os advogados de Renata comemoraram a reforma da condenação inicial.

"Entendemos que, com essa decisão, a injustiça da sentença anterior foi corrigida, reafirmando o compromisso do Poder Judiciário com a proteção da vítima, sra. Renata Coan, da sociedade e de todas as mulheres. Trata-se de uma decisão que restabelece a ordem pública e representa um passo importante no combate à violência contra a mulher", disseram os advogados Luiz Nogueira e Rodrigo Abud.

A defesa de Edilson foi procurada, mas afirmou que não vai se manifestar.