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Amigos de carioca que será fuzilado na Indonésia pedem clemência pela internet

Amigos de carioca que será fuzilado na Indonésia pedem clemência pela internet

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
26/06/2012 às 16h28 Atualizada em 26/06/2012 às 16h28
Amigos de carioca que será fuzilado na Indonésia pedem clemência pela internet
Foto: Reprodução
O pedido está sendo feito na internet desde março deste ano e já coletou mais de 600 assinaturas.“Entendemos que a punição a que nosso amigo Curumim foi condenado é cruel e desumana.A pena de morte: nega a possibilidade de reabilitação e reconciliação. Promove respostas simplistas para problemas humanos complexos. Prolonga o sofrimento dos entes queridos de um prisioneiro condenado. Desvia recursos e energia que poderiam ser melhor utilizados para trabalhar contra a criminalidade. É um sintoma de uma cultura de violência, e não uma solução para isso. É uma afronta à dignidade humana e deve ser abolida.”Através da petição, os amigos pedem clemência e conversão da pena para prisão perpétua ou 20 anos de cadeia, o máximo aplicado no país, aliviando assim o sofrimento do brasileiro e um conforto aos familiares. “Pedimos uma segunda chance para Marco Archer”. A última chance de Curumim.Durante a Rio +20 – conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, que reuniu chefes de Estado de todo o mundo – amigos de Curumim entregaram ao atual presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, um abaixo-assinado pedindo clemência ao brasileiro. Segundo amigos, o presidente foi receptivo e chegou a conversar com um integrante do movimento, sem se posicionar sobre o caso. Na internet, o abaixo-assinado chamado de “Free Curumim” (Curumim livre) continua aberto.Durante os 11 anos que permaneceu detido na Indonésia, inúmeras medidas foram tomadas pelo governo brasileiro a fim de reduzir a pena de Curumim, que já havia esgotado seus pedidos judiciais. Na última quarta-feira, o procurador-geral da Indonésia, Andi Konggoasa anunciou que Marco passaria pelo pelotão de fuzilamento nos primeiros dias de julho. A última chance do brasileiro é Yudhoyono analisar o abaixo-assinado e converter sua pena.

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