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Santa Quitéria entre as cidades que mantêm geração de emprego mesmo na crise

Santa Quitéria entre as cidades que mantêm geração de emprego mesmo na crise

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
25/03/2016 às 12h00 Atualizada em 25/03/2016 às 12h00
Santa Quitéria entre as cidades que mantêm geração de emprego mesmo na crise
Foto: Reprodução
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Horizonte, com o aumento de 142 vagas formais, foi o município que apresentou o melhor saldo, seguido por Canindé (126) e Itapajé (121). Na última posição da lista, Santa Quitéria com 16 postos.
Por outro lado, Sobral registrou a maior perda de empregos celetistas, com a redução de 646 postos, seguido por Aracati (-561) e Maracanaú (-561).
Em todo o Estado, foram eliminados 4.171 empregos formais em fevereiro, o que representou uma diminuição de 0,35% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada de janeiro. Esse foi o pior resultado para o mês de fevereiro desde 2003.

Somados os resultados de janeiro e fevereiro, incluindo também as informações declaradas fora do prazo, o Ceará registrou uma perda de 12.457 vagas formais no primeiro bimestre deste ano, com retração de 1,04%. E no acumulado dos últimos 12 meses, o Caged verificou uma redução de 3,17% no nível de emprego formal, o que representa a perda de 38.790 postos de trabalho com carteira assinada.
O supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Reginaldo Aguiar, diz que o resultado não surpreende, uma vez que o Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará caiu 3,48% do em 2015. "Além disso, de janeiro a abril, o mercado de trabalho é pouco aquecido, com crise ou sem crise. É só depois de maio que o mercado de trabalho começa a crescer", diz.
Segundo Aguiar, a tendência é que saldo de empregos formais comece e se recuperar nos próximos meses. "As contratações já diminuíram muito, e isso não deve caracterizar uma crise maior do que a que já se tem", afirma.

Brasil
Em fevereiro, conforme o Caged, o mercado de trabalho brasileiro fechou 104.582 vagas formais, sendo o pior resultado já registrado para o mês desde o início da série histórica, em 1992. Em fevereiro do ano passado, foram fechados 2.415 postos de trabalho. O número segue a tendência de queda iniciada em abril do ano passado. Em relação a janeiro, quando 99.964 vagas foram fechadas, o saldo representa piora de 0,26%.

Diário do Nordeste