Segundo o ministro, a criação de um novo imposto só teria efeito prático em 2017 e, por isso, o governo deve deixar o desgaste de uma proposta neste sentido para o fim deste ano.
Jucá descartou o aumento da Cide-Combustíveis, que chegou a ser cogitado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como uma alternativa à CPMF.
O problema, segundo Jucá, é que a Cide elevaria o preço da gasolina, já considerado alto, pressionando a inflação.
"Se aumentar a inflação, o governo tem que pagar isso com a alta dos juros [Selic]. Temos que ver se a conta vale a pena."
O ministro disse preferir focar os esforços do governo na aprovação da nova meta fiscal. Segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Jucá apresentou-lhe uma conta na qual o déficit primário chega a R$ 160 bilhões. O Congresso deve votar a mudança da meta na próxima semana.
"Este ano é só deficit", disse Jucá prevendo a não elevação de tributos.
Redação Web