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Após campanha nas redes sociais, Temer anuncia medida para baixar preço do feijão

Após campanha nas redes sociais, Temer anuncia medida para baixar preço do feijão

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
22/06/2016 às 17h36 Atualizada em 22/06/2016 às 17h36
Após campanha nas redes sociais, Temer anuncia medida para baixar preço do feijão
Foto: Reprodução
A notícia atendeu a um pedido de internautas. Nesta quarta-feira, 22, antes do anúncio de Temer em seu Twitter, a hashtag #TemerBaixaOPreçoDoFeijão já estava no trending topics da rede social.
Segundo o presidente em exercício, a liberação da importação vale para Argentina, Paraguai e Bolívia, países vizinhos do Mercosul. A requisição foi feita ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, que participa de reunião com Temer neste momento no Palácio do Planalto.
Há ainda possibilidade de trazer o produto do México, após a assinatura de um acordo sanitário, e da China, disse Maggi em entrevista ao Portal do Planalto. "O preço do principal produto na mesa dos brasileiros subiu em função de questões climáticas, que ocasionou a perda de praticamente todas a safra no Centro-Oeste", explicou o ministro na nota do Planalto. "Isso ocasionou uma queda na oferta e um aumento na demanda, fazendo com que os preços subissem."
O elevado preço do feijão vinha gerando piadas nas redes sociais. Usuários chegaram a brincar que precisariam fazer um financiamento para poder comprar um dos itens mais famosos do prato dos brasileiros, o "Meu feijão, Minha Vida".

Negociações
Outra medida que está sendo tomada, afirmou o Maggi, é de negociar com grandes redes de supermercado para que busquem o produto onde há maior oferta. "Pessoalmente tenho me envolvido nas negociações com os cerealistas, com os grandes supermercados, para que eles possam fugir do tradicional que se faz no Brasil, e ir diretamente à fonte onde tem esse produto e trazer. E à medida que o produto vai chegando no Brasil, nós temos certeza que o preço cederá à medida em que o mercado for abastecido", afirmou o ministro.
O clima tem afetado a safra de vários produtos básicos neste ano. Só o feijão subiu 28%, em média, até maio, segundo pesquisa de auditoria de varejo da GFK, que coleta preços em pequenos e médios supermercados instalados 21 regiões do País, entre capitais e cidades do interior. De acordo com a GFK, cada família consome cerca de 3 quilos de feijão por mês. 
Segundo o IBGE, que mede a variação nas capitais, o preço do feijão subiu 33,49% no ano até maio e 41,62% em 12 meses.

Estadão Conteúdo