Segunda, 22 de Dezembro de 2025
23°C 28°C
Santa Quitéria, CE
Publicidade

Desenvolvimento econômico de Sobral é referência regional

Desenvolvimento econômico de Sobral é referência regional

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
22/10/2016 às 12h55 Atualizada em 22/10/2016 às 12h55
Desenvolvimento econômico de Sobral é referência regional
Foto: Reprodução
Sobral é a quarta economia do Estado, perdendo para Fortaleza, Maracanaú e Caucaia. É a maior do Interior do Ceará e a terceira maior do Interior nordestino. É também o maior centro universitário do Interior do Ceará. Com 203.682 habitantes, é o quinto município mais povoado do Estado e o segundo maior do Interior, com taxa de urbanização de 88,35%.
É também o segundo município mais desenvolvido do Estado do Ceará, atrás apenas de Fortaleza, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Sobral também é líder em trabalhadores com carteira assinada no Interior do Ceará e possui a quarta maior arrecadação em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Estado, atrás de Fortaleza, Maracanaú e Caucaia. O município também é destaque nas exportações, sendo o único do Interior que compete com a Capital na liderança nas exportações do Estado. A cidade é considerada, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma Capital Regional.

Análise do contexto
Segundo Joyciane Coelho Vasconcelos, mestre em Economia e doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema/UFC), a situação econômica vem causando preocupação em toda população, pois o mercado de trabalho vem sendo afetado pela recessão econômica. "O governo está utilizando políticas econômicas, como a monetária e a fiscal, contracionistas, ou seja, diminuindo a demanda e consequentemente a taxa de desemprego aumenta", explica.
"Em relação a Sobral, a evolução do emprego, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) - Cadastro geral de empregados e desempregados, mostra que, em 2014, o total de pessoas cadastradas para os setores de atividade econômica no mês de dezembro foi de 13.450, tendo como total desligadas 14.031, ou seja, uma redução de 1,20%. Em 2015 o total foi de 10.601 e o total desligadas 13.491, um redução de 6,15%. Observa-se que o impacto foi bem maior em 2015, se comparando com 2014. Já para 2016, no mês de agosto, o total de pessoas cadastradas foi de 6.227 e desligadas de 8.803, uma redução de 5,82%".
Para ela, em longo prazo, deve melhorar a situação econômica, pois o empresário só vai investir e empregar quando a economia voltar a crescer. "Espera-se que 2017 tenha uma estagnada para que a recuperação efetivamente aconteça somente a partir de 2018", acredita.

Diário do Nordeste