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Depois da Previdência virá a reforma salarial

Depois da Previdência virá a reforma salarial

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
26/11/2017 às 21h18 Atualizada em 26/11/2017 às 21h18
Depois da Previdência virá a reforma salarial
Foto: Reprodução
A proposta é de "modernização da gestão de pessoas" e está sendo preparada pelo Ministério do Planejamento com vários objetivos: reduzir o ritmo de crescimento da folha de salários da União em cerca de R$ 69,8 bilhões em 10 anos e em R$ 294 bilhões em 20 anos, como parte relevante do ajuste fiscal; reduzir a desigualdade gritante entre os vencimentos do setor público e o seu equivalente no setor privado; ampliar os níveis de progressão dos funcionários federais e introduzir mecanismos de avaliação de desempenho, dentre outros.
Hoje o servidor que entra na administração pública federal com salário de quase R$ 17 mil por mês chegará ao topo da carreira em 13 anos, ganhará R$ 24.148,00 e não terá mais estímulo para melhorar o seu desempenho. Com a redução do salário de entrada, serão 30 os níveis de progressão e a promoção ocorrerá por mérito.
A folha de pagamento da União é a segunda maior despesa obrigatória do orçamento, responsável por 12,6% do gasto total. A primeira é a previdência social, que responde por 57,1% da despesa. Os gastos com pessoal será, portanto, também a segunda iniciativa a ser enfrentada para viabilizar o cumprimento do testo do gasto. A expectativa da área econômica é de que tão logo seja votada a PEC da Previdência Social, o governo encaminhe esse projeto de lei ao Congresso.

Valor Econômico