Questionado sobre até quando irá perdurar esse período de adaptação, Novais Neto disse que não há como prever. "Nós vamos fazer o seguinte: vou sair daqui e quando eu for para casa vou procurar nos postes a plaquinha da Mãe Dináh (vidente), vou ligar, marcar uma consulta. Se ela me disser, eu lhe digo na hora. Não dá para saber. O mercado vai ter que amadurecer ao nível de ter essa oscilação diária", salientou o presidente do Sindipostos-CE.
Manuel Novais Neto alegou que os clientes muitas vezes não percebem nas bombas as baixas que a Petrobras aplica porque os postos já tem deixado de repassar altas ao consumidor final.
"Os postos não repassaram aos clientes os últimos cinco aumentos da Petrobras, e quando há uma baixa (nas refinarias), aí vocês cobram que a gente baixe imediatamente. Vocês esquecem o que está represado. O problema é esse", argumentou o representante da entidade.
No Ceará, o preço médio do litro da gasolina custa R$ 4,372, sexto maior do País, segundo o mais recente levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Diário do Nordeste