O processo tem como base duas delações: a do cearense Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro; e a de Ricardo Saud, executivo do grupo J&F. Segundo as investigações, foram feitos repasses de mais de R$ 43 milhões.
Edson Fachin não informa quem são os investigados, mas a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, indica no documento a necessidade de apurar a movimentação financeira de pelo menos cinco políticos da legenda: além de Eunício, estão Jader Barbalho, Renan Calheiros e Valdir Raupp, e o ex-presidente da Câmara, Henrique Alves, que cumpre prisão domiciliar.
Em delação, Sérgio Machado disse que, a pedido do PT, a JBS doou R$ 40 milhões à bancada do PMDB no Senado na eleição de 2014. A propina seria uma forma de comprar apoio dos políticos, já que, na época, havia o risco de aliança com outro partido.
Procurada pela Tribuna Band News FM, a assessoria do senador Eunício Oliveira negou o recebimento de doações eleitorais e disse que as contas dele da campanha de 2014 foram aprovadas pela Justiça.
Tribuna do Ceará