A medida, apesar de animar os consumidores, frustra as expectativas do presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda, que disse ser mais provável que a Petrobras seguisse o roteiro adotado em setembro, quando um ataque de drones afetou a produção da Arábia Saudita. Na ocasião, a estatal esperou passar o momento de maior volatilidade antes de reajustar os preços.
No Ceará, há cerca de duas semanas, o preço da gasolina se mantinha em uma redução sutil nas bombas. Em março, o preço médio do litro ficou em R$ 4,61, o que representou um recuo de 0,47%.
Desde o início do ano, a commodity vem caindo de preço por causa do coronavírus, que ameaça o crescimento da economia global, e mudou de patamar nos últimos dias por uma queda de braços entre a Rússia e a Arábia Saudita pelo volume de petróleo disponível no mercado.
Responsáveis pela segunda maior produção de petróleo do planeta e líderes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), os sauditas propuseram reduzir a produção - ameaçada pela baixa demanda causada pelo vírus - para manter os preços.