“Restringir o acesso ao aborto não reduz o número de procedimentos. A restrição leva mulheres e jovens a recorrerem a procedimentos perigosos”, escreveu Tedros Adhanom em uma publicação nas redes sociais. “O acesso a um aborto seguro pode salvar vidas”, acrescentou.
O chefe da entidade declarou ainda que “as mulheres devem sempre ter o direito de escolha quando se trata dos seus corpos e da sua saúde”
Institucionalmente, a OMS defende que as restrições ao aborto não reduzem o problema. No portal na internet, o órgão afirma que, nas nações com restrições mais severas, apenas um em cada quatro abortos é seguro, em comparação com quase nove em dez em países onde a interrupção da gravidez é amplamente legalizada.
Segundo a organização, os abortos inseguros causam cerca de 39.000 mortes por ano em todo o mundo e fazem com que milhões de mulheres sejam hospitalizadas por complicações.