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Em carta, conselheiro da Petrobras propõe congelar preços por 45 dias

Em carta, conselheiro da Petrobras propõe congelar preços por 45 dias

17/06/2022 às 18h28 Atualizada em 17/06/2022 às 18h28
Por: Thiago Rodrigues
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Foto: Reprodução
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Na tarde desta sexta-feira (17/6), Francisco Petros, conselheiro representante dos minoritários no Conselho de Administração, defendeu a criação de um grupo de trabalho para discutir o assunto.

O conselheiro propõe a retirada da lista de novos nomes para o Conselho de Administração da estatal, incluindo o secretário de desburocratização do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, indicado para substituir o atual presidente da estatal, José Mauro Coelho.

A carta foi enviada aos ministros de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Petros afirma que os efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia, a comunicação do governo e as medidas adotadas em relação à Petrobras resultaram no ambiente turbulento envolvendo a estatal.

A estatal justifica que quando o preço dos combustíveis aumenta no exterior, a empresa precisa reajustar também para manter a paridade.

A partir deste sábado (18/6), a gasolina terá variação de R$ 0,15 por litro, enquanto o diesel subirá R$ 0,63 por litro.

Bolsonaro irritado

O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu, nesta sexta, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional para investigar o presidente, os diretores e o conselho administrativo e fiscal da Petrobras. A declaração foi dada horas após a estatal anunciar novos aumentos nos preços dos combustíveis.

“É traição para com o povo brasileiro. O presidente, seus diretores e seu conselho traíram o povo. O lucro da Petrobras é algo estúpido. Ela lucra seis vezes mais que a média das petroleiras de todo o mundo. Petroleiras fora do Brasil reduziram margem de lucro para atender aos anseios da sua população num momento de crise”, disse Bolsonaro em entrevista à rádio Meio Dia Rio Grande do Norte.

Ibovespa tem queda

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, registrou forte queda de 3,5% às 14h20 desta sexta, com 99.230,78 pontos. O índice não ficava abaixo dos 100 mil pontos desde novembro de 2020.

A queda chegou a ser de 3,89%, às 13h15. O mercado nacional é pressionado por ajustes pós-feriado, com queda da bolsa americana; e por recuo nos papéis da Petrobras após anúncio de novo reajuste nos combustíveis.

Às 14h40, as ações da estatal operavam em queda de 9,63% na B3, sendo vendidas a R$ 26,28.

Metrópoles
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