Emilie contou em entrevista ao jornal New York Post que reconheceu seus próprios sintomas enquanto assistia o 4º episódio da 13ª temporada da série, no momento em que uma uma paciente se queixou de ressaca, depois de ter bebido apenas um copo de bebida e, durante o exame, deslocou o ombro e o braço. Ela lembrou que também teve aquele sintoma de ressaca após beber uma pequena quantidade de álcool. A paciente na serie foi diagnosticada com Ehlers-Danlos.
A doença atinge o tecido conjuntivo, principalmente a pele, as articulações e as paredes dos vasos sanguíneos. Os sintomas incluem articulações excessivamente flexíveis que podem se deslocar e pele translúcida, elástica e suscetível a formação de hematomas com facilidade.
Com base nessas informações, a jovem resolveu buscar um médico e contar que podia ter a síndrome, porém ele não conseguiu diagnosticar a doença. E em 2019, buscou uma segunda opinião médica, onde foi confirmada que ela era portadora da síndrome de Ehlers-Danlos. A situação de Emilie complicou após ela se envolver em um acidente de carro que causou graves ferimentos nas costelas e no peito.
“Foi como um dominó, desde o momento em que a primeira costela foi deslocada, a deterioração foi tão rápida, que a cada dia piorava. Cheguei a um ponto em que disse aos meus pais que não conseguia me imaginar vivendo assim, com um nível incrível de dor, nem por mais dois meses”, explicou à reportagem.
A jovem optou por buscar um tratamento na Flórida e passou a conviver melhor com a patologia. Ela ainda realizou o sonho de ser médica e, em fevereiro deste ano, abriu uma clínica focada em proloterapia, uma “forma regenerativa de tratamento” na qual atende outros pacientes com lesões e dores.
O Povo Online