O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, voltou a acelerar e atingiu 0,67% em junho. O percentual é maior que o registrado em maio, quando ficou em 0,47%, e também superior ao resultado de junho de 2021 – 0,53%. O IPCA já acumula alta de 5,49% no ano e 11,89% em 12 meses.
Para 2022, a meta para o IPCA está em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, para cumprir a meta, a inflação poderia ficar entre 2% e 5% neste ano.
Para 2023, a previsão da inflação oficial do país passou de 5,01% para 5,09%.
PIB, dólar e Selic
A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas pelo país, também subiu: de 1,51%, na semana passada, para 1,59%.
Para 2023, o mercado mantém previsão de crescimento de 0,50%.
O mercado espera que a moeda americana fique ainda mais valorizada em 2022: cotada a R$ 5,13, ante R$ 5,09 da semana passada. Para o fim do ano que vem, a expectativa foi mantida em R$ 5,10.
Sobre a taxa básica de juros, a previsão é que a Selic neste ano fique em 13,75%. Para 2023, a expectativa foi mantida em 10,50%.
Atualmente, a Selic está em 13,25%, o maior índice desde 2016.
Interrupção do Boletim Focus
O Banco Central voltou a publicar o comunicado, que semanalmente traz as expectativas do mercado financeiro para os principais indicadores macroeconômicos, após o fim da greve dos servidores na terça-feira (5/7).
Os servidores da instituição ficaram em greve por três meses. Com isso, as previsões de 6 de maio a 1º de julho não foram divulgadas.
Metrópoles