Conforme o livro "Minha Terra Minha Gente", da escritora e médica Elita Andrade (in memoriam), o seu pai, a época prefeito Antônio Ernesto de Andrade, ergueu o monumento por ocasião do primeiro centenário. No interior dele, foi colocada uma garrafa onde contém os discursos proferidos naquela comemoração: o dele, o do vigário da Paróquia Pe. José Arteiro Soares e dos professores Luís Ernesto de Andrade e Francisco Gonçalves Magalhães.
Dra. Elita, em vida como uma fervorosa defensora da cultura e dos símbolos quiterienses, frisa em sua publicação, o compromisso para que a garrafa seja aberta nesta ocasião "para conhecimento de todos e salvaguarda do patrimônio histórico e cultural de nossa terra". A mesma
faleceu em agosto de 2019, aos 89 anos.
De acordo com o secretário de Cultura, Salvador Holanda, uma programação já está sendo preparada após o desfile cívico, em parceria com a Secretaria de Educação, reunindo autoridades e familiares de Antônio Ernesto e prosseguindo a tradição para que, em 2122, as futuras gerações repitam este solene ato.