Do total, 38 pacientes são mulheres e sete pacientes são crianças de zero a 9 anos. Ao todo, 1.150 casos suspeitos foram notificados, sendo que 579 já foram descartados laboratorialmente, conforme o painel de monitoramento do IntegraSUS, da Sesa. Segundo Mendes, o Estado está com aumento de casos pois já há transmissão comunitária da doença, além de maior "capacidade de detecção" e "sensibilidade da rede de atenção e da rede de vigilância em monitorar esses diagnósticos".
"Nas últimas semanas, a gente observou um crescimento importante no número de casos, mas isso se dá basicamente pela descentralização dos diagnósticos", diz. O diagnóstico, até o início de fevereiro, era feito pela Fiocruz no Rio de Janeiro; então, isso demorava muito tempo, os resultados dos testes saíam em até 21 dias.
A secretária compara que, desde o dia 8 de setembro, o diagnóstico está sendo feito aqui no Ceará. "Hoje, uma amostra chegando ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) no período da manhã, no período da tarde o resultado já está sendo liberado. Isso é um ponto positivo para essa maior detecção dos casos", aponta.
O Povo