Em vídeos, o jovem aborda o candidato, filmando o próprio rosto, perguntando por que ele defende ditaduras como a de Cuba. Depois disso, a câmera começa a tremer e não há como identificar o que se passou.
O MBL apresentou uma foto do rapaz com machucados no rosto. Em nota, a equipe de Boulos disse que "os policiais foram instrumentalizados por candidatos de direita" para constrangê-lo e "gerar um fato político favorável aos bolsonaristas". O impasse durou cerca de 30 minutos.
O MBL afirma que houve agressão. O jovem, de 15 anos, "estava com os pais na Paulista e foi questionar Guilherme Boulos, mas acabou sendo agredido pelo candidato e sua militância", afirma Battista, também candidato a deputado estadual, em nota.
Segundo ele, o empresário Cristiano Beraldo, candidato a deputado federal (União Brasil), chamou a Polícia Militar, que tentou conduzir Boulos para uma unidade, mas foi impedida por militantes do PSOL. "Boulos não apenas agrediu um menor, como resistiu à polícia e fugiu do local com auxílio de seus pelegos", completa o coordenador do MBL.
O Povo