Os medicamentos do Componente Básico são destinados aos agravos prevalentes e prioritários no âmbito da atenção básica. Já os componentes especializados englobam os medicamentos indicados para doenças com tratamento de maior complexidade.
A pesquisa foi aplicada no período de 1º a 29 de agosto, quando foram ouvidos 3.178 municípios. Foram avaliadas as situações de 57,1% dos municípios brasileiros.
A pesquisa também mostrou uma lista de medicamentos em falta, além de apontar a porcentagem de municípios entrevistados que registram a ausência dos remédios nas farmácias básicas:
- Antibióticos do componente básico faltam em 89,4% do municípios ouvidos;
- Medicamentos para transtornos respiratórios do componente básico faltam em 55,2%;
- Medicamentos para o sistema nervoso do componente básico faltam em 41,9%;
- Medicamentos para o sistema nervoso do componente especializado faltam em 41,7%;
- Anti-hipertensivos do componente básico faltam em 40,5%;
- Medicamentos para controle da diabetes do componente básico faltam em 33,4%;
- Um total de 23,7% dos municípios responderam que ainda faltam outros medicamentos.
Além da falta de medicamentos em serviços que cuidam das questões básicas ou menos complexas, a CNM também questionou se faltavam medicamentos nas farmácias de alto custo, para os quais a responsabilidade pela aquisição e distribuição para os municípios é dos estados e da União. Na maioria, em um total de 60,4% dos municípios, há desabastecimento desses medicamentos.
O POVO