Declarada como indígena, a candidata bolsonarista recebeu 5.435 votos (1,28%), sendo eleita por média. Acompanhada de advogado, a coordenadora de campanha de Silvia procurou o MP Eleitoral para registrar a denúncia.
Além da coordenadora de campanha, o profissional que fez o procedimento estético também prestou depoimento. A representação feita pelo MP Eleitoral apresenta ainda comprovantes de transferências bancárias e de pagamentos feitos na clínica.
Segundo a denúncia, o procedimento estético começou a ser feito no dia 29 de agosto. No mesmo dia, Silvia recebeu os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). O MP pontua que os depoimentos descrevem que Silvia transferiu dinheiro da conta da campanha para a conta pessoal da coordenadora. Em seguida, a coordenadora fez o pagamento pela harmonização, no valor de R$ 9 mil, por ordem da então candidata.
O MP Eleitoral pede a negativa de expedição de diploma de deputada federal para Silvia, ou a cassação se caso o diploma já estiver sido outorgado, por prática de gastos ilícitos de recurso do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) nas eleições de 2022.
Segundo a Justiça Eleitoral, Silvia recebeu R$ 126 mil do Diretório Nacional do PL, sendo R$ 100 mil do fundo eleitoral e R$ 26 mil do fundo partidário. De acordo com a prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, Maite recebeu mais de R$ 39 mil pelos seus serviços à campanha.
G1