O molnupiravir foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial no tratamento da Covid-19, mas não recebeu o aval para entrar no Sistema Único de Saúde (SUS).
O Molnupiravir já está em uso em 30 países e mais e 10 milhões de tratamentos foram distribuídos em todo mundo. A MSD ressalta que tem capacidade de atender qualquer demanda necessária.
O medicamento inibe a disseminação do vírus no organismo ao inserir "erros" no código genético do coronavírus. Deste modo, impede a piora da doença. Em estudos clínicos, o medicamento chegou a reduzir a mortalidade pela doença em até 89%. O fármaco tem um trunfo em seu funcionamento: não é comum que ele sofra interação medicamentosa — isto é, tenha algum tipo de impacto de uso quando combinado com outro remédio utilizado pelo paciente — trata-se de uma característica importante para pessoas que passam por tratamentos de doenças crônicas e graves.
Resultados de um estudo de vida real realizado em Israel, pelo Clalit Health Services, mostram uma redução significativa de hospitalização e mortalidade de pessoas de alto risco com mais de 65 anos após o tratamento.
O Globo