A pesquisa foi feita com 2 mil entrevistas presenciais entre os dias 3 e 8 de novembro em 128 cidades. Ou seja, uma parte menor da amostra foi entrevistada após a convocação, no dia 7. O estudo revela ainda que 25% dos entrevistados se dizem “desanimados” com a competição.
Os comércios, especialmente aquelas de vestuário, já tentam embarcar na competição com peças voltadas às cores da Amarelinha. O velho costume de enfeitar as ruas, resgatado das memórias com carinho nas redes sociais, tem dificuldade de ganhar adeptos. Mas aqueles que se empenham no processo garantem que vale a pena:
— Sou apaixonada pela Copa e pela tradição carioca de pintar rua e colocar bandeiras — conta a aposentada Sandra Oliveira, moradora do bairro da Gávea, no Rio de Janeiro. Nascida em Ribeirão Preto (SP) e no Rio há 35 anos, Sandra e a família costumam frequentar Copas do Mundo in loco desde o mundial da África do Sul, em 2010. Para o torneio do Catar, a ideia é enfeitar a porta de seu condomínio, na torcida para encantar as novas gerações.
Na pesquisa do Ipec, 44% dos entrevistados dizem ter planos para assistir às partidas do Brasil, enquanto 31% pretendem acompanhar o máximo de jogos que puder.
O Globo