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Foto: Reprodução |
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Sob o argumento de que a relação com o Palácio do Planalto precisa ser mantida e passa pelas bancadas federais, governadores não escondem a preocupação com a redução do ICMS sobre os combustíveis, iniciativa que foi tomada por Bolsonaro durante o período eleitoral e atingiu o caixa dos Estados. Agora, eles vão pedir ajuda a Lula. O assunto é tratado como prioritário e emergencial.
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Na prática, quem esteve ao lado de Bolsonaro na disputa evita tanto incentivar o questionamento ao resultado das urnas como fazer críticas ao presidente. O objetivo é afastar qualquer ruído no momento em que a relação com Lula vem sendo construída.
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Um dos mais influentes apoiadores de Bolsonaro na campanha, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), admitiu interesse em se reunir com Lula para levar a ele demandas do Estado. "Meu estilo não é o de jogar pedra e também não é o de ser um bajulador. Eu sou muito prático. O que for melhor para Minas, estaremos discutindo", afirmou Zema.
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A 3.875 quilômetros dali, o governador reeleito do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), tem opinião semelhante. "Eu não preciso de alinhamento político, mas preciso de diálogo com o governo federal", afirmou Lima, outro aliado de Bolsonaro.
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O amazonense disse ter interrompido o contato com o presidente após o segundo turno, na tentativa de reequilibrar as contas depois da redução do imposto sobre os combustíveis. "O Estado e o governo são estruturas que caminham automaticamente. As coisas não deixam de funcionar. Bolsonaro agora passa da situação para a oposição e isso é normal no processo democrático", disse.
O POVO