“Resolveram achar que os professores são doutrinadores do comunismo, por exemplo. Algo completamente… é um desconhecimento completo da realidade nas nossas escolas. Eles não elegem prioridade, eles não falam sobre as grandes necessidades da população, sobre o dever que uma administração pública tem de se comprometer com isso”, diz.
“Era o mundo se acabando, uma pandemia gerando repercussões muito grandes nas escolas, suspensão das aulas, e eles achando que não era nem com eles, como se eles não tivessem nada a ver com aquilo. E empenhados em homeschooling, com as crianças serem educadas em casa. Eu pensava ‘meu Deus do céu, eles não conhecem o Brasil', a impressão que dava era só essa”.
Sobre o trabalho que será desenvolvido a partir do ano que vem, a governadora destacou a necessidade de uma “recomposição” total na pasta, com base em cronogramas e na “realidade” da educação. Neste sentido, ela destaca principalmente o perfil “agregador” do ministro escolhido por Lula, o senador eleito Camilo Santana (PT).
“O Camilo é agregador, de chamar as pessoas, de ouvir, então com certeza ele terá agendas importantes (...) vamos lidar com a realidade, penso que são desafios muito importantes relacionados ao equilíbrio fiscal, que vão exigir compreensão e sacrifício”.
O POVO