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“Eu não fui para a maternidade do nada. Eles agendaram minha internação ali. Se eles sabiam que poderia acontecer um risco desse, por que eles me mandaram para essa maternidade?”, indagou.
“Faltam muitos esclarecimentos da parte deles. Eu fui a vítima. Eu fui para o hospital que eles me deram de referência”, destacou.
Gleice, no entanto, diz que está se recuperando. “Eu estou me adaptando melhor, com o acolhimento da minha família. Eu tinha medo dos olhares na rua, porque tem gente que te olha com pena: ‘Ai, coitada’. Eu não sou coitada, eu tenho vida, eu estou aqui”, disse.
Segundo Gleice, o Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá ainda não deu informações sobre a complicação.
Até o momento, nenhum representante da unidade foi ouvido. Há a expectativa do depoimento de um representante do hospital para terça-feira (24).
Gleice, inicialmente, não quis revelar sua identidade. Depois, resolveu mostrar o rosto e fazer a denúncia – que está sendo acompanhada também pelo Ministério Público.
A mãe de Gleice, Kelly, cobra que o hospital e a polícia expliquem o que aconteceu com sua filha.
"O que a gente espera é respostas sobre o que levou a essa amputação. O que ocasionou? Quais foram esses remédios que botaram pela veia? A gente precisa de resposta e, até agora, nós não temos", afirmou Kelly.
Para a mãe, a impressão é que a filha seria culpada pelo que aconteceu. "Ela é a vítima".
G1