Segundo o INSS, como já publicado pelo Plox no começo deste mês, agora caberá ao Instituto fazer a comprovação por meio de cruzamento de dados. A determinação foi assinada pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, no evento de comemoração dos 100 anos da Previdência Social.
A medida aponta que o INSS terá dez meses, contando a partir da data de aniversário do beneficiário, para comprovar que o mesmo está vivo. Segundo o ministro, o novo sistema é mais justo com os segurados porque evita o sacrifício de idosos com dificuldades físicas. “Por que o cidadão tem que provar que está vivo, e não o INSS? Muitos não têm condições físicas ou quem os leve a um posto ou banco para provar a sua vida”, questionou.
Apesar de o INSS ter que realizar a prova de vida, o beneficiário não está livre totalmente de ter que realizar a ação. Caso o Instituto não consiga encontrar o aposentado ou pensionista nos dez meses, o segurado será notificado pelo Instituto, ou até mesmo pelo banco que recebe o benefício, e terá dois meses para realizar a prova.
Além disso, caso o próprio beneficiário se sinta à vontade para realizar a prova de vida, o INSS informou que o segurado pode seguir os procedimentos tradicionais, indo a uma agência bancária ou se manifestando no aplicativo Meu INSS.
Plox