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Uranificação das áreas agrícolas ameaça alimentos.

Uranificação das áreas agrícolas ameaça alimentos.

Thiago Rodrigues
Por: Thiago Rodrigues
01/01/2012 às 21h21 Atualizada em 28/04/2021 às 14h06
Uranificação das áreas agrícolas ameaça alimentos.
Foto: Reprodução
Em 2008, o Conselho de Administração das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) aprovou a proposta feita pelo Grupo Galvani para atuar como parceira na exploração da jazida de Santa Quitéria, onde o urânio se encontra consorciado ao fosfato. Galvani ganhou a disputa pelo direito de exploração de fosfato-urânio contra a Vale e a Bunge Brasil.   “Objetivamente, (a Galvani) é a que dá maior retorno, maior vantagem às indústrias da INB. É uma empresa com muita experiência na área. Tecnicamente, entende todas as necessidades deste projeto, que não é só a produção de urânio, mas também de fertilizantes”, justificou o Presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho.   Segundo a INB – que detém o monopólio da mineração e beneficiamento do urânio encontrado em solo brasileiro – a reserva de Itataia tem capacidade de produção por ano de até 240.000 toneladas de fosfato e 1.600 toneladas de urânio – neste caso, o urânio é somente um subproduto da mineração de fosfato. O fato é que Santa Quitéria só é economicamente viável por causa da demanda do agrobusiness por fosfato. (AmbienteJá/AVSQ).